O Brasil é um país com muitos atrativos para empresas estrangeiras, que vão desde incentivos governamentais a um mercado com grande potencial. Tudo isso é bastante interessante para nossa economia e para geração de empregos.
Mas o que isso tem a ver com cultura organizacional?
Quando pensamos em nossa cultura, é fácil entender os mecanismos que movimentam nossas relações. No entanto, como uma empresa estrangeira, com sua cultura organizacional previamente definida, faz para conciliar essa cultura com a de seus funcionários?
Não precisamos ir muito longe para entender essa comparação. Qualquer um que trabalhe ou conheça alguém que já trabalhou em uma multinacional pode relatar histórias engraçadas, ou até mesmo constrangedoras, de diferenças culturais que fazem toda a diferença em determinadas situações. O Carnaval, por exemplo, é uma das datas mais importantes e festejadas em nosso país. De Norte a Sul, todos sabemos que durante esse feriado nada funciona por aqui. E como explicar para um Francês, que nada tem a ver com essa história, que ninguém poderá atendê-lo na segunda-feira, pois o Brasil estará em festa?
Existem, ainda, outros pontos que podemos considerar como, por exemplo, a forma de fazer negociações, as expectativas com relação à carreira, a rotina de trabalho, etc.
A comunicação é um dos fatores mais afetados quando pensamos em diferentes culturas. Nós brasileiros colocamos emoção em quase todas as atividades, inclusive no trabalho, e nos expressamos de forma aberta e alegre. Esse costume nem sempre é bem visto em outros países. Os japoneses, por exemplo, permanecem firmes e disciplinados.
Pode parecer algo simples, e de fácil resolução, mas dependendo da cultura organizacional de determinadas empresas, esse fator torna-se um obstáculo. Por isso, é importante que as empresas sejam flexíveis e consigam encontrar um ponto comum entre a cultura organizacional e a cultura dos funcionários.
Escrito por Nayra Belluomini
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